sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

2011 - UM ANO MARCANTE!


Salve jovens!

Esse ano de 2011 foi muito importante para mim, consegui alcançar algumas metas e fazer planos para tentar alcançar tantas outras. Pude conhecer novos espaços e novas pessoas que contribuíram e muito para minhas reflexões. Deus continuou iluminando a ponta da minha caneta e meus escritos continuaram a milhões esse ano. Quero agradecer aos meus parceir@s de Coletivo, Sarau da Brasa tamo100prejunto! Vocês moram no meu coração, Sarau Elo da Corrente, obrigado pela consideração, Sarau Perifatividade, valeu mesmo pelas trocas nesta longa caminhada, VoxPopuli, a real música das ruas correm em suas veias, Projeto Espremedor - Claytão te admiro muito mulecote, sem palavras! Quilombaque, Cicas, muita força na caminhada, tentarei colar mais pra somar, Multirão Cultural, obrigado pela dedicação, Soró, Valéria, obrigado pela admiração, tenham certeza que é reciproca, aos reais parceiros do CCJ um grande abraço a todos, ao Regicida e a Luciane que sempre estão firme na luta. A todos que me respeitam e compreendem ou tentam compreender minhas ações.

Sem querer meter mala - 2011:

- 03.02 Ingresso na Universidade Pública
- 19.02 Mediação do Debate que contou com a presença de Ignácio Loyola Brandão e escritores da Brasa e do Elo (CCJ Ruth Cardoso)
- 09.07 Convidado na Biblioteca Municipal Dr. Rafael Paes de Barros - Garça-SP
- 13.08 Palestrante - Veredas do Vestibular (CCJ Ruth Cardoso)
- 22.11 Convidado para debater Literatura e Cidade junto com o Escritor Sacolinha e Fernando Bonassi (Centro Cultural São Paulo)

Tive a honra de participar de dois livros (Antologia na Brasa V.3 e Antologia Poética Sarau Perifatividade V.1)

Todas essas conquistas foram coletivas. Não foram só flores...

A família ainda não bota uma fé, mas isso não me atrapalha, só me entristece.

Pai, Vi, Amo Vocês!

"PRA QUEM SEMPRE FOI TIRADO DE "LÓC", AVISEM LÁ EM CASA QUE ATÉ, QUE O BURRINHO TÁ INDO LONGE" (Chellmí).

Muita paz pra nós e que venha 2012.



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dois dedos de prosa: literatura e cidade

Ciclo Cultura, arte e cidade
dia 22/11 - terça

19h30 Dois dedos de prosa: literatura e cidade
 
Programação especial realizada pela Curadoria de Literatura, Divisão de Ação Educativa e Divisão de Bibliotecas do Centro Cultural São Paulo. Os escritores Fernando Bonassi, Chellmí e Sacolinha debatem a presença da temática urbana em suas obras e, em especial, o cotidiano dos bairros da periferia de São Paulo.
Entrada franca - sem necessidade de retirada de ingressos
Praça das Bibliotecas

Local - Centro Cultural São Paulo - Rua: Vergueiro Nº1000.

http://www.centrocultural.sp.gov.br/programacao_literatura.asp 

domingo, 4 de setembro de 2011

POUCA COISA - ZoioOmc e Edhiprado

Parceiros de milianos que nunca desistiram do sonho, a caminhada é longa e estamos juntos nela até mesmo depois do fim.

"O QUE NÓIS TEM É POUCO MAIS NÃO TROCA!"



quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A HORA E VEZ DO VESTIBULAR



O projeto “A hora e a Vez do Vestibular”, uma parceria da Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas e do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso, é uma oportunidade ímpar de aprofundar a compreensão e debater os gêneros e estilos literários dos nove títulos exigidos pelas principais universidades públicas.
Sábados, das 11h às 13h. Espaço Sarau.
Inscrições na recepção do CCJ.


VEREDAS DO VESTIBULAR
Um bate-papo com intuito de aproximar e ao mesmo tempo desmistificar o ingresso do jovem na universidade, mostrando como são os principais vestibulares, as diferenças entre as provas, as especificidades das provas de algumas universidades, o papel do ENEM e o funcionamento do PROUNI, além de dicas de estudo e trocas de experiências com estudantes que já passaram pelas provas do vestibular. Com: Michell da Silva (Pedagogia/USP) e Diane Boda(História/Unifesp).
Dia 13/08, sábado, 11h.

sábado, 23 de julho de 2011

Chellmí Na Hu1000dade!


Salve jovens, beleza?
Essa é uma entrevista que o jornal Comarca de Garça-SP, fez quando participei de um encontro na Biblioteca Municipal de Garça-SP, falando um pouco dos meus escritos e minha caminhada junto com meus irmãos do Sarau da Brasa. O link da reportagem está aíhttp://www.jornalcomarca.com.br/?pagina=noticias&id_materia=154017&id_secao=29, mas para ficar mais fácil copiei e colei a entrevista. É só uma partilha meus trutas, longe de qualquer tipo de estrelismo.








09/07/2011Chellmí leva a Literatura à periferia


Foto: Chellmí e participantes do Café & Letras ocorrido na terça-feira



Positivamente surpreendente. É assim que se pode tentar definir a palestra do escritor garcense-paulistano Michell da Silva, o Chellmí, ocorrida na última terça-feira, na Biblioteca Municipal Dr. Rafael Paes de Barros. Mais do que palestra, foi uma conversa sobre a sua vivência, estudos, desafios, descobertas e seus projetos ligados à literatura periférica – daí o “positivamente surpreendente”, pois todos sabemos que ainda há um certo estranhamento quando ouvimos falar em poesia marginal ou trabalhos junto às comunidades das bordas de São Paulo, e Chellmí, através dessas conversas e de seus escritos, desmistifica tal imagem.

Ele faz parte do Coletivo Cultural Poesia Na Brasa, é estudante de Pedagogia na Universidade de São Paulo, é co-fundador da Biblioteca Comunitária Carlos de Assumpção, um dos idealizadores do projeto Carrinhodemãoteca e participou de publicações nos livros Antologia Na Brasa Volumes 1, 2 e 3; Coletivo 8542 e escreveu o prefácio do livro Roube-me, por favor.

A literatura marginal periférica com a qual Chellmí trabalha, segundo ele mesmo é um pouco diversa daquela manifestada nos anos 70, os propósitos são outros, embora ainda haja alguma ligação entre elas. E São Paulo oferece um mercado muito vasto para todo tipo de manifestação cultural, inclusive para a literatura de periferia, muito embora algumas editoras ainda sejam muito criteriosas quanto a isso. Mas elas estão descobrindo que as bordas da capital também têm sua arte. Pirituba, Brasilândia, Cidade Ademar são os embriões dessa arte e o intuito é que ela chegue a todos os cantos.

Chellmí veio a Garça visitar seu pai, Jacinto, e a diretora de Cultura, Susy Mey Truzzi não perdeu a chance de levá-lo ao Projeto Café & Letras, para que o escritor partilhasse um pouco desse universo.

De infância pobre, filho de retirantes de Pernambuco, Michell da Silva, aos 18 anos, assim como tantos jovens, foi em busca de outras perspectivas na capital. Ele conta que sua mudança para a periferia deu-se porque houve uma “higienização do centro de São Paulo”, uma revitalização que deslocou os moradores para os confins da cidade, onde antes havia só matagal. Com muito trabalho, sua família conseguiu uma casa na Vila Brasilândia, na Zona Norte, praticamente uma cidade dentro da cidade, com 250 mil habitantes. Seu contato com os livros era quase nulo, pois as bibliotecas eram muito distantes, o acesso era difícil e o cotidiano da periferia somado ao ritmo de trabalho massacrante não lhe dava tempo.

Nesse ambiente, diz ele, uma criança cresce com a ideia de que sua única saída para uma vida melhor é se tornar jogador de futebol. Caso ela não tenha talento para isso, fatalmente acaba caindo em um caminho torto. Mas hoje ele é uma prova de que esse conceito não tem que ser uma regra. A família sempre terá um papel fundamental na vida de qualquer jovem, para que não haja desvios, e também a cidade oferece infinitas opções para que alguém se aproxime da cultura; há lugares para todos os gostos e todos os bolsos.

Chellmí foi um dos fundadores do Sarau na Brasa, um grupo de amigos que promove um “tráfico” de conhecimentos, levando a poesia até os lugares menos prováveis da periferia, divulgando não somente essa arte, mas a existência de bibliotecas, incentivando os moradores – sobretudo os jovens – à leitura, nunca os forçando, apenas “cutucando” e mostrando que e a Literatura é um caminho que pode mudar a realidade de uma pessoa.

As bibliotecas entraram em sua vida por este caminho: aos 18 anos, quase terminando o colegial, Chellmí conta que ele, assim como vários jovens, tinha problemas para arranjar um emprego formal por conta do alistamento militar. Então, ele viu no curso técnico uma possibilidade para ingressar no mercado de trabalho. Escolheu Biblioteconomia. A partir daí, foi destrinchando o mundo dos livros e começou a partilhar o que aprendia no centro, na Brasilândia.

Ele notou as diferenças entre as bibliotecas públicas e particulares, inclusive as diferenças entre os públicos que as frequentam. Começou a trabalhar em uma biblioteca universitária particular e lá se deparou com alguns espinhos da profissão, como lidar com a demanda dos pedidos, treinar a paciência e saber contornar os poréns da convivência com os alunos (alguns ainda cultivando o velho discurso: “não interessa, eu estou pagando”). Mas mesmo trabalhando nesta biblioteca, Chellmí não deixou de frequentar outras, notando como certos modelos de trabalho eram “engessados”, ele preferiu sair. E com 11 amigos fundou o Sarau na Brasa, para falar de poesia na periferia. O desafio foi levar livros e recitar nos bares, mesmo com a descrença de muita gente. O projeto já tem 3 anos e tem sido muito bem sucedido. Ele conta que escolheu os bares, porque as escolas, mesmo dentro das favelas ou nas periferias ainda não dialogam com esse tipo de atividade, são muito fechadas, então eles encontraram nos botecos a brecha para levar Literatura aos moradores, que vão desde os “pinguços” inveterados até famílias.

Chellmí sentiu que os poemas e o microfone foram vencendo as resistências e até fazendo com que esses mesmos pinguços fossem bebendo menos e participando mais dos saraus, novas amizades surgiram, o projeto caiu no gosto da comunidade e alguns talentos foram descobertos.

Desde os 15 anos escrevendo, ele diz que, independente de sua qualidade literária, tenta romper com a visão de que escritores e poetas são seres iluminados, inatingíveis, uma ideia errada que muita gente ainda cultiva.

Enquanto futuro profissional da Educação, Chellmí sabe o quanto essa área está defasada e sabe também que sozinho ele não vai mudar esse quadro, mas pretende deixar sua semente, sua marca, entrar em contato com a “molecadinha” e incentivar neles a busca pelo conhecimento, “cutuca-los” mostrando que ninguém está predestinado a viver na miséria, basta “furar a bolha” das diferenças e correr atrás do seu espaço.

Essa, segundo ele é uma realidade ainda um pouco longe de ser a ideal, mas há chances de melhorar, e os movimentos literários provam isso; para ele a recompensa de tanto trabalho e doação de si está no olhar interessado de uma criança, ouvindo uma poesia em um boteco. E o rap e o samba, junto com os autores periféricos e seus companheiros da Brasa os guiam nesta longa caminhada.

Para conhecer um pouco mais sobre seu trabalho: http://chellmisp.blogspot.com e http://brasasarau.blogspot.com.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

3 ANOS DE SARAU DA BRASA !

Salve jovens, beleza?
Mais um ano de resistência.
Venham comemorar conosco, as verdades aqui nunca serão eternas, a coletividade de pensamentos é que faz nossa cuca ficar cada vez mais potente nesse mundão virado nos 700.
É Tudo Nosso!



terça-feira, 14 de junho de 2011

É O RAP !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


SALVE JOVENS, BELEZA?


Vamos chegar nesse evento, prestigiar o Rap feito com amor pelos grupos da Zona Norte, garanto que irão se impressionar com a qualidade das letras e os instrumentais.

PROJETO ESPREMEDOR, TAMO100PREJUNTO! Obrigado pelo convite. Apresentarei esse evento com   muito orgulho e satisfação. "Pra fazer Rap não necessariamente tem que ter cara de mau..." Chellmí.


RAPROCKANDROLLPSICODELIAHARDCORERAGGA.




Release:
E. Mortais Mentes-em-Harmonia
E. Mortais Mentes em Harmonia é um grupo da Zona Norte de São Paulo especificamente do Jd. Peri e que está na Batalha há 11 anos. Em outubro de 2006 o integrante M.V. morre assassinado infelizmente, e em abril de 2009 Crazyie Dogg sai do grupo por motivos profissionais. Atualmente o grupo conta com 5 MC’s sendo eles, Joker, Lay, Flesh, Lingo e Loira. O nome “E. Mortais Mentes-em-Harmonia” tem um significado muito importante para os integrantes do grupo e para seu público. A letra “E” abreviada significa “Elos” e sem abreviação o nome se torna, Elos Mortais Mentes-em-Harmonia, que significa “Uma Amizade Eterna” mesmo sendo “Mortal”, pois cada integrante simboliza um “Elo” desta corrente e cada pessoa que nos acompanham em nossas apresentações também e o Sobrenome: "Mentes-em-Harmonia", simboliza nossos pensamentos de sempre fazer um bom som para atrair todos os públicos possíveis através da harmonia de nossas músicas.
ZoioOmc.


Realise:
ZoioOmc
Codinome de Cristiano Crizanto Moreira moleque nascido na cidade praiana do rio de janeiro mas também conhecida como cidade dos morros e do crime organizado em 1986 vim conhecer a cidade das oportunidades. a grande e monstruosa são Paulo o monstro que te engole se você vacilar e a mais de 25 anos domino esse monstro. Ser fã de boa musica foi o ponta pé inicial para a inclusão no rap . tudo teve inicio quando nem entendia o que era ou significava o rap . tinha um radio a pilha que era meu companheiro nas idas e voltas da escola isso mais ou menos em 1992 na época não avia estação de rap mas avia um programa chamado PROJETO RAP BRASIL não lembro a estação só lembro de duckjam , pepeu e outros fazendo minhas voltas da escola mais feliz . é faz tempo mesmo moleque e des dessa época venho escutando me aperfeiçoando e vivendo isso . iniciei como mc em meados de 1998 com o grupo (IDEAL) tempos bons ... ali começava meu sonho de ser mc ao fim do grupo IDEAL fiquei algum tempo trampando sozinho e escutando muito som . mais ou menos em 2005 formamos o grupo RADIOGRAPHIA compartilhamos bons momentos até o segundo semestre de 2010 quando a formação se separou . com a cabeça em novos projetos novas parcerias sigo a caminhar .... zoioOmc 2010x2011
Telefone de contato: (11) 6328-2717
Banca

Subterrâneo.
Projeto paralelo de vários amigos que representam os melhores grupos de rap da quebrada e entre eles estão envolvidos, EDR; WillyMC; ZoioOmc; EdhyPrado; DaviBraboBeat; RO; Tiuzão; SUBTERRÂNEO

ESKUADRÃO MALOKA.

Realise:
MALOKA

ESKUADRÃO MALOKA FORMADO PELOS DJS ZERO- F ZERO OS MCS AGO-MISTER-SKOK E MARCOS ROOTS....E VARIUZ OUTROS Q SOMAM..... NOSSO TRABALHO FICA PRONTO AGORA EM 2009 AGUARDEM...................É DE MALOKA PRA MALOKA.......É DE IRMAO PRA IRMAO.................. .
APRESENTAÇÃO CHELLMI. (SARAU DA BRASA)
Foto: Sonia Bischain

sábado, 26 de março de 2011

ENTREVISTA !

Salve!


Fui entrevistado...rsrsrs


Sério, falei um pouco do Sarau Poesia Na Brasa e acho bacana que conhençam alguns de meus olhares nesta correria que faço junto com meus parceiros de coletivo.

Aí vai o link da entrevista: http://saraufespsp.blogspot.com/2011/03/entrevista.html


Viva a escrita da borda social.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A IMPORTÂNCIA DA BIBLIOTECA NA APROXIMAÇÃO ENTRE AUTORES E LEITORES

A IMPORTÂNCIA DA BIBLIOTECA NA APROXIMAÇÃO ENTRE AUTORES E LEITORES

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Bicicloteca (Projeto do Sarau do Binho - Campo Limpo)

Dia 19/02, sábado, 16h. Espaço Sarau.
Este encontro integra o ciclo de debates “O Outro ao Lado”, programação organizada pela equipe de monitoria do CCJ como atividade do Programa Jovem Monitor. Os debates do ciclo proprõem a reunirão de artistas com origens, produções e tempo de atuação bastante distintos, em conversas comuns, buscando assim uma discussão aprofundada sobre as relações centro e periferia, instituições e produção cultural independente, o reconhecido e o anônimo.

A relação escritor/leitor será o fio condutor da discussão que contará com a presença de escritores com experiências diversas. Com: Ignácio de Loyola Brandão (jornalista, roteirista e autor de 32 livros), Michel Yakini (Sarau Elo da Corrente), Carolzinha Teixeira (educadora), Diego Arias (Coletivo Cultural Poesia Na Brasa), Ângela Castelo Branco (educadora do Instituto Tomie Ohtake) e Ubirajara Dias de Melo (bibliotecário). Mediação: Michell da Silva - Chellmí (Coletivo Cultural Poesia Na Brasa).
 
Dia 19/02, sábado, 16h. Espaço Sarau.
Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso – São Paulo/SP
Av. Deputado Emílio Carlos, 3.641. Vila Nova Cachoeirinha. Zona Norte.
(ao lado do terminal Cachoeirinha)
CEP: 02720-200


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