sábado, 27 de dezembro de 2008
ESTOU VIVO, ESTOU VIVENDO
Ergo a cabeça observo um horizonte infinito, repleto de concreto
Não sou como soldado 02, não peço pra sair, na batalha, prospero esperto
O soluçar do meu tórax espanta minha mente do deserto inserto
Seja do bem, procure seu valor e vá a busca dum universo aberto
Em rumo a esperança eu vou a pé irmão
Na caminhada, aliando papel, caneta e coração
Imensidão de protesto que se transpõe em meio ao traço
União de neurônios, como um forte abraço em curto espaço
Espaço que se expande quando almejamos progresso
Enquanto necessitar de paz eu lhe garanto o ingresso
Acesso, pra que todos busquem uma vida saudável
Agradável, maleável, mas nunca com o sentimento descartável
Amigável com tudo, com todos, visualize e siga forte
Pois na conquista da vitória não basta somente a sorte
Porte de arma é simplesmente o microfone na mochila
Ateando conforto e gratidão pra ajudar quem vacila
Tranqüila, a mente fica quando sente prosperidade
Rimas com propósitos dignos que não atingem como um todo a sociedade
Piedade eu peço agora pra criança, jovens e adultos
Desejando um mundo justo sem impureza e insultos
Vultos que assombram no cotidiano concreto
Sonho com a harmonia na metrópole, porém não vivo num castelo deserto
Esperto ou bobalhão tire a conclusão, e se envolva na minha viagem
Que fortalece, ameniza e não se rende a miragem
Bagagem conquistada numa estrada infinita
Para parar meus versos velozes não basta nem caixa de brita
Nem grita, nem esperneia
Enquanto o poeta faz a rima a aranha arma sua teia
Clareia o pensamento e imobiliza a maldade
Com suas quelicias do bem injetando uma dose de simplicidade
Pouca idade, muito devaneio, a caminhada não pára
Soma do punho com o neuro se resulta em obra rara
Tomara que a caminhada me torne um corredor como os negros do Quênia
Assim em seus tímpanos chegara a musicalidade não em forma de nênia
Não queima, não inflama, não deixa tostado
Pensar positivamente faz parte para que o objetivo seja alcançado
Cansado, exausto, mas sempre firme na guerra
Que a educação se espalhe no mundo e mude essa Terra
Terra conflitante com pureza e impureza
Respeite o próximo como a si e veraz que beleza
Tristeza que as vezes bate e persiste em ficar
Visualize um universo natural e comece a pensar
No ar, na terra, na água
Fortifique o coração e se esqueça da magoa
Ergo a cabeça observo um horizonte infinito, repleto de concreto
Não sou como soldado 02, não peço pra sair, na batalha, prospero esperto
O soluçar do meu tórax espanta minha mente do deserto inserto
Seja do bem, procure seu valor e vá a busca dum universo aberto
CHELLMÍ
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