sexta-feira, 29 de junho de 2012
terça-feira, 12 de junho de 2012
SAUDADE
Tive que me
contentar, com o vice-campeonato
Fui passado pra
trás no jogo do amor
Mas, Nossa
Senhora me dá força
Mesmo que a
torcida não torça
Sigo firme na
missão...
Hoje não vejo
mais o brilho da lua, dançando sobre as águas do mar
Mergulhado no
escuro, encontro forças pra cantar
Eu errei, eu sei
que errei, estou pagando muito caro
Eu chorei, e
como choro, chorei, não encontrei um grande amparo
O sério jogo do
amor, não dá vez pra brincadeira
Ela foi pra
outro time, e só me restou, pendurar a chuteira
Por isso...
Tive que me
contentar, com o vice-campeonato
Fui passado pra
trás no jogo do amor
Mas, Nossa
Senhora me dá força
Mesmo que a
torcida não torça
Sigo firme na
missão...
O meu peito vive
vazio
Teu sentimento
era macio
Agora eu trago a
morte, soprando a vida para o alto
Não existe
sorte, pra quem não se prepara para o salto
Nesta vida não
aprendi tocar cavaco nem banjo, tampouco violão
Pensei estar
dedilhando nos acordes dos sonhos, e tocando seu coração
Não aprendi...
Tive que me
contentar, com o vice-campeonato
Fui passado pra
trás no jogo do amor
Mas, Nossa
Senhora me dá força
Mesmo que a
torcida não torça
Sigo firme na
missão...
CHELLMÍ
– 10.06.2012
Este é um samba
triste. A expressão dos meus versos descobre algumas farpas fincadas no meu
coração. Alguns pensam que ser poeta na periferia é brincar de escrever textos
relacionados a meras aventuras de causas sociais, abraça. Tenho vida ainda,
vivo com um pé na cova e outro na casca de banana, se é que me entendem.
Certezas? Verdades? Como posso tê-las passando por um furacão infindável, se é
que temos que tê-las. Só queria redescobrir a sensibilidade dos olhos
brilhantes de um amor que se foi, de uma vida que se foi, aqui a ideia vai além
de uma pessoa, de um ser, de uma rainha. O “coitadismo” é algo muito mesquinho
por parte do sofredor, por mais que ele encontre-se desamparado e perdido, não
há GPS que o ajude a se localizar nas ruas do sentimento, nas travessas da
paixão, nas avenidas do amor, nas estradas do improvável ou locais semelhantes.
Os mais experientes dizem que a dor é passageira, que nada é para sempre e
milhões de outras coisas, respeito, e como respeito, mas me respondam como
fazem para comparar a dor? Como se mensura a dor? A dor é mensurável?
Interrogações e angústias misturadas com tristeza e um aperto na alma.
Agradeço a Deus
por continuar iluminando a ponta da minha caneta enquanto estou neste terreno,
espero que os casais se respeitem, saibam perdoar, saibam pedir perdão, sejam
sensíveis e compreensíveis ao perdoarem e aceitarem as diferenças. Nada disto é
simples, é tudo muito complexo, mas espero também que não tentem insistir
ferozmente em procurar detalhes na simplicidade. Desejo que Deus e outras
entidades continuem iluminando seus caminhos, para quem acredita, é claro, e
para os Ateus espero que a razão ou qualquer outra convicção continuem avante
para os fazerem viver livremente. A vida realmente pode ser uma vela, derreter
aos poucos, provocar incêndios, e basta um sopro para ela se apagar, soprou, já
era. Muita paz a todos e todas.
CHELLMÍ – 11.06.2012
sábado, 2 de junho de 2012
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