sábado, 27 de dezembro de 2008

RIMAR: O PRAZER DE VIVER


Vestir a camisa é simples, quero ver suá-la
No treinamento diário eu a estampo no peito para a vida amá-la
Não é mala, pirraça e tampouco ser arrogante
Rimar purifica a mente num compasso empolgante
Como diamante brilhante, encontro a beleza na rima
Com uma bic e um bloquinho consigo modificar esse clima
Na neblina da serra ou no gotejar da Amazônia
Invadindo o território pensante e o fazendo colônia
Vai vendo, na trilha em que sigo o coração bate mais alto
No túnel infinito o tracejar não derrapa no asfalto
Neste mesmo asfalto a caminhada segue em novo trajeto
Correndo lado a lado verso, sentimento e protesto




Que a rima seja a luz e essa luz não se apague
Com versos bem pensados que essa idéia se propague
Invadindo lares, ruas e escolas
A verdadeira poesia não se divide entre gorjetas e esmolas



Numa cidade "concretada" o ambiente é propicio
São Paulo intensamente circulante do fim ao inicio
Torna-se um vicio analisar o movimento agitado
Tem humano, simpatia e cidadão irritado
Muito cuidado, meu propósito escancara tua boca
O verdadeiro e o simples gesto não deixam tua vida tão louca
Feito a imensidão do mar a fora
Tomara que a expansão da bondade venha em boa hora
A hora é agora, que o alivio venha e não demore
Pra espalhar canto bom da oca bela a Mega Store
Colabore com o próximo dê a mão como ajuda
Enquanto a caneta somar com o papel a resolução não será absurda




Que a rima seja a luz e essa luz não se apague
Com versos bem pensados que essa idéia se propague
Invadindo lares, ruas e escolas
A verdadeira poesia não se divide entre gorjetas e esmolas




CHELLMÍ * 05.05.2008

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